13º ANUÁRIO BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA (FBSP, 2019)
O Anuário Brasileiro de Segurança Pública se baseia em informações fornecidas pelas secretarias de segurança pública estaduais, pelo Tesouro Nacional, pelas polícias civis, militares e federal, entre outras fontes oficiais da Segurança Pública. A publicação é uma ferramenta importante para a promoção da transparência e da prestação de contas na área, contribuindo para a melhoria da qualidade dos dados. Além disso, produz conhecimento, incentiva a avaliação de políticas públicas e promove o debate de novos temas na agenda do setor. Trata-se do mais amplo retrato da segurança pública brasileira.
A compilação dos dados de 2018 revela um contexto político e institucional em que alguns dos números agregados da violência letal intencional apresentam oscilações consideráveis, mas, paradoxalmente, pouco se sabe sobre as origens e razões desse movimento. O Brasil não tem a prática de documentar, monitorar e avaliar as políticas setoriais, o que poderia contribuir para estimular o que deu certo e evitar o que deu errado.
Para saber mais: Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2019
ATLAS DA VIOLÊNCIA 2019
A edição de 2019 do “Atlas da Violência”, abordou a conjuntura da violência letal no Brasil; homicídios nas unidades federativas; juventude perdida; violência contra a mulher; violência contra negros; violência contra a população LGBTI+; o perfil dos homicídios no Brasil; armas de fogo; mortes violentas com causa indeterminada e qualidade dos dados; por políticas de segurança pública baseadas em evidências e em uma gestão federativa.
Acesse aqui a edição completa.
BRASIL REGISTRA 1206 CASOS DE FEMINICÍDIO EM 2018
Desde que a Lei do Feminicídio (13.104/15) entrou em vigor, em 2015, o número de casos registrados pela Segurança Pública aumentou 62,7%.
Segundo a lei, o feminicídio prevê situações em que a vítima é morta em decorrência de violência familiar ou doméstica. Também é feminicídio se o assassinato ocorrer por discriminação ou menosprezo ou à condição de mulher.
Segundo dados do 13º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, os feminicídios corresponderam a 29,6% dos homicídios dolosos de mulheres em 2018. Foram registrados 1.151 casos em 2017 e 1.206 em 2018, um crescimento de 4% nos números absolutos.
97% DAS MULHERES JÁ FORAM VÍTIMAS DE ASSÉDIO EM MEIOS DE TRANSPORTE
O assédio sexual é uma realidade na vida da maior parte das mulheres brasileiras: 71% conhecem alguma mulher que já sofreu assédio em espaço público e, ainda mais impressionante, 97% dizem já ter sido vítimas de assédio em meios de transporte. O dado é da pesquisa realizada pelo Instituto Patrícia Galvão e Instituto Locomotiva, com o apoio da Uber, sobre violência contra a mulher no transporte.
Para entender os obstáculos e desafios que as mulheres enfrentam em sua locomoção pelas cidades todos os dias, a pesquisa ouviu 1.081 brasileiras que utilizaram transporte público e por aplicativo nos três meses anteriores à data do início do estudo.
Fonte: https://dossies.agenciapatriciagalvao.org.br/violencia-em-dados/97-das-mulheres-ja-foram-vitimas-de-assedio-em-meios-de-transporte/
12º ANUÁRIO BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA (FBSP, 2018)
Sobre o feminicídio
Em 2017 houve 4.539 homicídios de mulheres, representando um aumento de 6,1% em relação ao ano anterior. Desse total, 1.133 foram registrados como feminicídios.
Sobre a violência doméstica
Foram registrados 221.238 casos de lesão corporal dolosa enquadrados na Lei Maria da Penha em 2017, o que significa 606 casos por dia.
Sobre o estupro
Foram contabilizados 60.018 estupros em 2017, um aumento de 8,4% em relação a 2016.
Sobre o Anuário
O objetivo é suprir a escassez de dados consolidados de forma sistematizada oferecendo análises a partir de dados de registros policiais sobre criminalidade, informações sobre o sistema prisional e os gastos com segurança pública.
As fontes de informação utilizadas neste 12º Anuário incluem: bases de microdados de Mortes Violentas Intencionais (HD, LCM, latrocínio, MDIP, etc.) e estatísticas consolidadas enviadas pelas UFs; instrumento de coleta a ser preenchido pela equipe técnica do FBSP a partir dos dados disponíveis divulgados nos sites das Secretarias Estaduais de Segurança Pública; e questionário simplificado preenchido pelos/as gestores/as.
Veja o Infográfico e a Apresentação do Anuário 2018
Para saber mais: Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2018 (FBSP, 09/08/2018)
POR DIA, 606 CASOS DE LESÃO CORPORAL DOLOSA ENQUADRADOS NA LEI MARIA DA PENHA
Dados do 12º Anuário Brasileiro de Segurança Pública mostram que em 2017 foram registrados 221.238 casos de lesão corporal dolosa enquadrados na Lei Maria da Penha, o que representa uma média de 606 casos por dia.
No Brasil, a população feminina ultrapassou 103 milhões de mulheres em 2014. Uma em cada cinco, considera já ter sofrido alguma vez “algum tipo de violência de parte de algum homem, conhecido ou desconhecido” (Fundação Perseu Abramo, 2010).
Entre os diversos tipos de violação à integridade e à dignidade humana das mulheres, nesta plataforma estão sistematizadas informações e dados das pesquisas mais relevantes sobre violência doméstica e familiar, violência sexual, feminicídio, violência de gênero na internet, violência contra mulheres lésbicas, bi e trans e violência e racismo.
CULTURA DA VIOLÊNCIA E MACHISMO
Acesse aqui os dados
FEMINICÍDIO
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VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES LÉSBICAS, BIS e TRANS
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VIOLÊNCIA DE GÊNERO NA INTERNET
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VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR
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VIOLÊNCIA E RACISMO
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VIOLÊNCIA SEXUAL
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Fonte: conteúdo extraído do site "Agência Patrícia Galvão".(https://dossies.agenciapatriciagalvao.org.br/violencia-em-dados/tipos-de-violencia/#feminicidio)
SOBRE OS DADOS DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES NO BRASIL
Dados confiáveis e atualizados sobre a violência contra as mulheres no país são ferramentas essenciais para a elaboração de indicadores que alimentem o desenvolvimento e a avaliação de políticas públicas que garantam às mulheres pleno acesso à justiça e a seus direitos e para a sensibilização da sociedade, contribuindo também para uma mudança cultural em relação a visões e práticas. Acesse a matéria completa aqui.