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“Quem Ama Não Mata”

A morte violenta de mulheres vem sendo denunciada pelos movimentos de mulheres e feministas há mais de 40 anos. O movimento “Quem Ama Não Mata”, criado em Belo Horizonte em agosto de 1980, ainda durante a ditadura militar, é um dos mais antigos do país. As mortes de Heloísa Ballesteros e Maria Regina Souza Rocha, assassinadas pelos maridos, deram origem ao ato, que reuniu cerca de 400 (quatrocentas) mulheres na escadaria da Igreja São José, em Belo Horizonte.

Hoje reorganizado, mas ainda mantendo entre as suas lideranças ativistas como a jornalista Myriam Chrystus, o movimento QANM luta pelo fim de todas as formas de violência e violação dos direitos das mulheres, declarando-se um movimento feminista e antirracista. (https://www.uai.com.br/app/noticia/pensar/2018/11/02/noticias-pensar,236733/quem-ama-nao-mata-e-relancado-com-novas-pautas-feministas.shtml)

“Quem Ama Não Mata” também foi o slogan utilizado em 1981, por ocasião do segundo julgamento de Doca Street, acusado do assassinato da também mineira Angela Diniz (Búzios, 30/12/1976). Movimentos feministas e de mulheres não aceitaram o argumento de crime passional e de legítima defesa da honra e gritaram até todo o país ouvir: “quem ama, não mata”. O resultado da mobilização e do clamor popular foi a condenação do réu a 15 anos de prisão, após o reconhecimento do homicídio doloso qualificado.

 

A CULPABILIZAÇÃO DA VÍTIMA

Angela Diniz era uma mulher bonita, independente e à frente de seu tempo. Desquitada do primeiro marido (numa época em que a sociedade não aceitava mulheres separadas), vivia sem se importar com opiniões alheias. Após sua morte, foi repetidamente citada como uma mulher promíscua e que fazia uso de bebidas alcóolicas – transformou-se em culpada pela sua própria morte. Doca, o homem, passou a ser a vítima daquela que foi chamada de “Vênus lasciva”, a “Pantera de Minas”, que seduzia e abandonava os pobres homens apaixonados. (http://www.compromissoeatitude.org.br/memoria-40-anos-do-feminicidio-de-angela-diniz/)

Em sua memória, o poeta Carlos Drummond de Andrade assim se manifestou: "Aquela moça continua sendo assassinada todos os dias e de diferentes maneiras".

Assim como, até os dias de hoje, passados quase quatro décadas, as mulheres ainda continuam sendo questionadas e julgadas, tendo suas vidas expostas em defesas que tentam responsabilizá-las pelas próprias mortes. A violência contra a mulher não pode ser naturalizada ou glamourizada.

Os feminicídios não são crimes de paixão, são crimes de ódio!

Quem ama, não mata!

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