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“Nós precisamos viver a vida e não viver a deficiência”, diz Subsecretária de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência

Categoria: Protagonismo das Mulheres | Publicado: quinta-feira, março 16, 2023 as 12:47 | Voltar
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Boa filha, tia dedicada, excelente profissional, pessoa cega. Telma Nantes de Matos destaca-se pelo seu belo desempenho no ativismo na melhoria da condição de vida de pessoas com deficiência. A baixa visão iniciou aos 5 anos de idade, a partir dos 19, a mácula na retina que lhe causava a doença, começou a evoluir para perda total, deixando Telma cega. Mas a cegueira não a impediu de alcançar seus objetivos e nunca foi limitante na busca de seus sonhos.

Ainda que sua família tenha sido essencial para a ascensão da sua carreira, ela acredita que o ponto de virada de sua vida foi quando tomou a decisão de sair da comodidade e assistência que tinha em viver em Nova Andradina, interior do Mato Grosso do Sul e mudar-se para a capital do estado, Campo Grande. Telma considera que as pessoas com deficiência precisam aceitar-se e fortalecer-se mesmo com as dificuldades do dia a dia e ocupar os seus espaços.

Sobre o capacitismo

O capacitismo está no dia a dia da subsecretaria, ela relata que o capacitismo vai desde de falar com a pessoa que está ao lado de Telma e não falar com ela ou precisar que ela resolva alguma demanda, mas perguntar para o assessor, considerando que ela não sabe responder o que lhe é pedido, até não cumprimentá-la nos corredores ‘porque ela não está vendo’.

Uma outra forma de capacitismo é quando suas habilidades são ignoradas. Por exemplo, para tratar sobre o tema desenvolvimento do trabalho, geralmente conversam com outras pessoas, ao invés de falar com Telma que tem especialização na área. Apesar das barreiras, relata que a sua vida foi focada em desenvolver-se profissionalmente, e de certa forma isso acabou suprimindo algumas outras áreas de sua vida.

Com muita luta, o capacitismo tem diminuído em sua vida, ela comenta que quando começou a desenvolver-se como profissional as pessoas foram percebendo o seu desempenho e as barreiras foram diluindo.

A principal agente de transformação e inspiração para Telma é sua mãe, que infelizmente faleceu recentemente, em dezembro de 2022. Ela sempre a ‘empurrou’ e a deixou desenvolver-se sozinha. “Mesmo enxergando pouco ou enxergando nada, a minha mãe foi o maior incentivo da minha vida, muitas vezes eu achava que ela estava me abandonando, mas ela estava simplesmente deixando eu me virar.”

O capacitismo velado também é uma realidade, as pessoas com deficiência precisam ser percebidas, não devido a sua deficiência, mas serem percebidas enquanto pessoas. “Eu acredito que mesmo velado nós somos discriminadas todos os dias, as mulheres com deficiência não são notadas e incentivadas como precisam, todos os dias, nós mulheres com deficiência enfrentamos o capacitismo.”

Para Telma, as pessoas com deficiência precisam viver a vida. A deficiência e o preconceito sempre existirão, mas é necessário ser mais forte, pessoas com deficiência são diferentes, mas o mundo inteiro é diferente. “Nós não precisamos sofrer com a deficiência, nos culpar, nos envergonhar, ficar constrangidas com essa realidade de ser diferente, precisamos ocupar os nossos espaços para empoderar-nos com informação e sermos equilibrados emocionalmente, sentimentalmente e espiritualmente.”

Conquistas

Telma conquistou uma vaga em um concurso público no estado, como Assistente Administrativo no governo Sul-Mato-Grossense. Trabalhou no Centro de Apoio Pedagógico ao Deficiente Visual. Elaborou o Centro de Apoio Pedagógico, Centro de Tecnologia e Centro de Braille. Trabalhou na área de professores, produção de material em braille e capacitação nas tecnologias de 2000 a 2004. Fez um trabalho na Unaes de 2003 a 2007, formando o Núcleo de Apoio Pedagógico às Pessoas com Deficiência e tornando a Universidade mais acessível a todos.

Além disso, com o seu vasto trabalho na inclusão de pessoas com deficiência na Educação, ela se tornou integrante da Comissão Brasileira de Braille. Foi Secretária de Educação e Cultura da Organização Nacional de Cegos do Brasil (ONCB), foi conselheira titular do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, representando a Organização Nacional de Cegos do Brasil- ONCB. Atualmente é presidente do Conselho estadual dos direitos das pessoas com deficiência do estado de Mato Grosso do Sul.

Telma é uma mulher forte, que batalha não somente para ser reconhecida com todas as qualificações que possui, mas por todas as pessoas que são como ela. Mostra por suas ações que a deficiência não pode limitar seu conhecimento e ações acerca do próximo. Decide não ser parada pelas dificuldades que a vida lhe impõe e faz da sua deficiência a sua bandeira.

Texto: Bel Manvailer 

Publicado por: Jaqueline

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