Foi publicado no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso do Sul desta terça-feira (15) a Chamada “Mulheres na Ciência Sul-mato-grossense”.
Esta é uma chamada específica para mulheres pesquisadoras, doutoras, coordenadoras de grupos de pesquisa vinculados à Instituições de Ciência e Tecnologia sediadas em Mato Grosso do Sul.
Leia a chamada na íntegra clicando AQUI.
Serão 2 milhões de reais em recursos próprios do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul. Cada projeto poderá solicitar de 40 até 100 mil reais em recursos. As submissões das propostas deverão ser realizadas entre os dias 16 de março e 20 de abril de 2022, sempre por meio da plataforma SigFundect.
Podem participar deste certame, grupos de pesquisa coordenados por mulheres doutoras, que desenvolvam projetos nas seguintes áreas: Agronegócio, Bioeconomia, Biotecnologia, Cidades Inteligentes, Energias Renováveis, Biodiversidade, Saúde Animal, Saúde Humana, Tecnologias Sociais e Assistivas.
Para a Fundect, Tecnologia Social é entendida como um conjunto de técnicas, metodologias transformadoras, desenvolvidas e/ou aplicadas na interação com a população e apropriadas por ela, que representam soluções para inclusão social e melhoria das condições de vida. Dessa forma, qualquer projeto de pesquisa, em qualquer área de conhecimento, que se enquadre neste conceito, é entendido como um projeto no âmbito das tecnologias sociais. Tecnologia Social promove educação, cidadania, inclusão, acessibilidade, sustentabilidade, participação e cultura.
De acordo com o diretor-presidente da Fundect, Prof° Márcio de Araújo Pereira, a chamada vai ao encontro dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS).
“A igualdade de gênero tem sido uma questão central para as Nações Unidas. O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Fundect, acredita que o empoderamento de Mulheres na Ciência contribuirá de forma crucial não apenas para o desenvolvimento econômico dos países, mas também para o progresso em todos os objetivos e metas da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”, afirma.
“Em um cenário onde as mulheres ainda são minoria, principalmente em funções de liderança, é necessária a execução de ações afirmativas no sentido de atenuar essa assimetria de gênero, proporcionando assim um maior protagonismo feminino no desenvolvimento da CT&I regional”, finaliza o presidente da Fundect.
Publicado por: Jaqueline